Quatro anos depois do lançamento do primeiro edital direcionado a empresas de inovação, o Parque Tecnológico de Rio Preto atingiu cem por cento de ocupação nos espaços individuais no Centro Empresarial e na incubadora Karina Bolçone, com a assinatura, nesta quarta-feira, dos contratos com as doze empresas escolhidas no processo seletivo aberto em agosto. Ainda há espaços exclusivos na incubadora Rui Dezani, para empresas de base mista, e compartilhados no Openspace e no Coworking, que também compõem o sistema de inovação.

Os novos contratos foram assinados pelo prefeito Edinho Araújo e empresários, em cerimônia na sede do Parque Tecnológico, com a participação do secretário de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente do Conselho Gestor do Parque, Orlando Bolçone, integrantes do Conselho, presidente da Empro, Ângelo Bevilacqua, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Jorge Luis de Souza, secretária do Meio Ambiente, Katia Penteado, secretária da Mulher, Márcia Cristina Godói, representantes da sociedade civil e técnicos da secretaria de Planejamento.

Com a incorporação dos 12 novos empreendimentos, o Parque Tecnológico chega a 61 empresas, sendo 48 nas duas incubadoras e no Centro Empresarial e 13 em fase de implantação no Distrito Tecnológico. O número de empregos diretos e indiretos chega a 1.500.

Com a ocupação total no Centro Empresarial e em uma das incubadoras, o próximo ciclo do Edital de Fluxo Contínuo, processo seletivo público para escolha das empresas, está previsto para março de 2023 e não mais em fevereiro, como ocorreu até este ano.

O prefeito Edinho Araújo destacou a transparência do processo de seleção das empresas e garantiu que a política de incentivo à inovação em Rio Preto é uma das principais diretrizes da atual administração.

O secretário de Planejamento, Orlando Bolçone, afirmou que “este é um momento histórico porque mostra também o acerto das políticas públicas desenvolvidas pela gestão municipal para incentivar área tão estratégica na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável”.

O vice-presidente do Conselho Gestor do Parque Tecnológico, Gilberto Mariano, afirma que o avanço do setor tecnológico na cidade “representa um marco no crescimento e no progresso de Rio Preto. Observamos um nível de maturidade muito mais elevado nas propostas apresentadas, o que é indica um ambiente propício para a área da inovação tecnológica, segmento em constante evolução.

As doze novas empresas que passam a integrar o sistema de inovação do Parque Tecnológico são: Reconecta Soluções Educacionais; Simuladores de Treinamento para Cirurgias Médicas; Invent BR Circuitos Eletrônicos e Sensores; Fresh Farms Desenvolvimento Agrícola; Gold System Death Care Inovation Center; Noovi do Brasil; ATM EVS; Voyager Egosmarcity; Chamou Doutor Administradora de Benefícios; Sinal Amarelo Aplicativo para Acionar Serviços de Emergência; Schoolnet; e Controle de Monitoramento de Plantio e Manejo de Mudas.

O Parque Tecnológico de Rio Preto trabalha com seis segmentos prioritários: química fina, tecnologia de informação e comunicação, design, biotecnologia, tecnologia biomédica e agronegócio. Produtos e equipamentos desenvolvidos no Parque já estão no dia a dia de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, como válvulas cardíacas de pericárdio bovino que são exportadas para países da Europa e Ásia, robôs de atendimento ao público (chatbots) e o robô educacional, usado em mil salas de aula espalhadas pelo Brasil.