Médicos do Instituto de Moléstias Cardiovasculares de Rio Preto (IMC) implantaram uma bioprótese no coração de uma mulher de 57 anos, Joana D’Arc da Silva Aguera, em procedimento inédito na região. A válvula foi desenvolvida pela P$F Brasil, primeira empresa a se instalar no Parque Tecnológico de Rio Preto. A paciente já recebeu alta hospitalar e se recupera bem. A cirurgia, pouco invasiva, demorou 40 minutos. Joana D’Arc sofria de mal funcionamento da válvula tricúspide, o que prejudicava o fluxo sanguíneo e causava insuficiência cardíaca. O cardiologista Pedro Garzon introduziu um cateter que levou a bioprótese até o coração da paciente. O procedimento foi realizado no dia 1 de setembro. O médico explicou que, na idade dela, seria arriscado realizar uma nova cirurgia de grande porte, com peito aberto, mas a nova tecnologia possibilitou estabilizar o fluxo sanguíneo.
A bioprótese TricValve foi desenvolvida pelo físico médico Guilherme Agreli, diretor da unidade da P&F (Products and Features) Brasil no Parque Tecnológico. A válvula tem a aprovação da Anvisa e de órgãos internacionais e, para isso, passou por muitos testes de duração de um ano e meio cada. Agreli explicou que a válvula se destina ao uso em pacientes de risco extremo ou que não podem ser submetidos a operações, tornando-se uma alternativa terapêutica. A bioprótese produzida no Parque Tecnológico já foi implantada em mais de mil pacientes pelo mundo.
Texto: Adib Muanis Jr
Isolda Lingner
14/09/2023Parabéns minha neta tenho orgulho vó 👏