[Diário da Região] Empresas do Parque Tecnológico de Rio Preto R$ 46,9 milhões em 2022

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Publicado em 10/03/2023 em 14:20

As empresas instaladas no Parque Tecnológico de Rio Preto registraram um faturamento de R$ 46,9 milhões no ano passado, o que representa um aumento de 81% em relação ao resultado de 2021, quando a movimentação chegou a R$ 25,9 milhões.

“Os números são extremamente positivos e mostram como o Parque avançou e se consolidou como referência em inovação, com um modelo de organização, planejamento e parceria que traz eficiência e credibilidade”, afirmou o secretário de Planejamento Estratégico, Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente do Conselho Gestor do Parque Tecnológico, Orlando Bolçone.

O balanço divulgado na reunião do Conselho Gestor do Partec mostra que, em impostos recolhidos, o número chega a R$ 5,4 milhões em 2022, R$ 3,1 milhões a mais do que em 2021.

O Parque Tecnológico é dividido por ambientes de inovação. No Centro Empresarial, as empresas alcançaram faturamento de R$ 36,5 milhões. As empresas que ocupam o Centro Incubador Karina Bolçone movimentaram R$ 8,6 milhões e as instaladas no Centro Incubador Professor Rui Dezani – que fica fora do prédio do Parque – tiveram faturamento de R$ 1,6 milhão em 2022.

Para o vice-presidente do Conselho Gestor do Parque Tecnológico, Gilberto Mariano, os resultados obtidos no passado – um ano de retomada depois do pico da pandemia de Covid-19 – são resultado de um trabalho de planejamento iniciado em 2018, quando entrou em operação em Rio Preto. “Trabalhamos para oferecer espaços físicos e um conjunto de serviços para atrair as empresas”.

Em 2022, também houve crescimento de 32% no número de empresas instaladas no Parque Tecnológico, que chegou a 58 startups em atividade, incluindo o Distrito Tecnológico. Em 2021, eram 44 empresas, o que significa um crescimento de 31,8%.

No mês de dezembro, a taxa de ocupação estava na casa de 81%, com o Centro Empresarial chegando a 100%; a incubadora Karina Bolçone a 97% e a incubadora professor Rui Dezani a 64%.

Das 58 empresas instaladas no Partec atualmente, 38 são do segmento de tecnologia da informação, seis de tecnologia biomédica, cinco de biotecnologia, cinco de agronegócio, duas de química fina, uma de design e uma de educação. “Esperávamos que a ocupação fosse gradual e crescente e é o que está acontecendo”, afirmou Mariano.

O levantamento aponta um crescimento no número de postos de trabalho nas empresas: 450 vagas em dezembro de 2022, aumento de 30% em relação ao registrado em 2021.

Captação

O valor de investimentos captados pelas empresas para fomento foi de R$ 3,2 milhões em 2022, R$ 2,9 milhões mais do que no ano anterior.

A equipe técnica e de monitoramento do Parque Tecnológico ofereceu 1.802 horas de consultoria com o objetivo de acompanhar a gestão dos empreendimentos, 34 horas de treinamentos e capacitações e 52 horas de mentoria para atendimento das empresas por meio de parcerias e gestão de pessoal.

Crescimento

Instalada na Parque desde 2018, a Mercatus é uma empresa que atua com software voltado à operação de empresas atacadistas e distribuidoras de alimentos que atuam nas Ceasas. Atualmente, a empresa está presente em 16 estados e emprega 22 pessoas.

Segundo o diretor Daniel Machado de Oliveira, o crescimento tem sido da ordem de 15% a 20% ao ano e o que se observa é uma melhora na estrutura do parque ao longo dos últimos anos. “Para este ano, a meta é crescer 18% focando em expandir a carteira de clientes com base naqueles que já são clientes”, disse.

Evolução do número de empresas

  • 2019: 22
  • 2020: 26
  • 2021: 44
  • 2022: 58

Faturamento das empresas

  • 2022: R$ 46,9 milhões
  • 2021: R$ 25,9 milhões

Taxa de ocupação

  • Parque Tecnológico 81%
  • Centro Empresarial 100%
  • Incubadora Karina Bolçone 97%
  • Incubadora professor Rui Dezani 64%

Perfil

  • 58 empresas instaladas
  • 38 de tecnologia da informação
  • 6 de tecnologia biomédica
  • 5 de biotecnologia
  • 5 de agronegócio
  • 2 de química fina
  • 1 de design
  • 1 de educação

Fonte – Parque Tecnológico de Rio Preto

Distrito tecnológico

A meta do Conselho para este ano é estimular a ocupação do Distrito Tecnológico, espaço anexo ao Parque Tecnológico, mas que exige investimentos mais vultosos dos empresários, já que naquele ambiente é vendido o lote para a construção e a instalação dos empreendimentos.

Atualmente, há obras em andamento no Distrito, inclusive da empresa de Mariano, a Informa Solutions. “É um espaço que demanda mais esforço para atrair empresas interessadas em construir suas sedes e laboratórios. Temos esperança de que vamos ter nova aceleração do desenvolvimento do Parque”, disse.

Mariano explica que 18 empresas já adquiriram área no Distrito e estão com projetos em andamento – das quais entre oito e nove com obras acontecendo. O espaço tem 60 áreas de cerca de mil metros quadrados cada disponíveis para compra. “Temos um bom estoque de lotes prontos com infraestrutura para venda.”

A previsão é de que um edital para aquisição de áreas no Distrito seja lançado até setembro deste ano e para ocupação de áreas na Incubadora Rui Dezani, até junho. (LM)